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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Wine 1.3.32 - de windows para linux


Rode programas do Microsoft Windows no Linux! Isso mesmo, com o Wine, você pode simular uma plataforma Windows no seu computador e executar programas nela.

O WINE funciona como uma camada (semelhante a um emulador) que expõe uma API (Interface de programação de aplicativos) compatível com a do Windows e, ao serem executadas as diferentes funções (para que os programas sejam corretamentes interpretados pelo sistema operacional), o Wine irá traduzi-las para rotinas em UNIX cujo resultado seja idêntico ao obtido no Microsoft Windows.

Wine não é um emulador!
wine interface O nome WINE é um acrônimo para Wine Is Not an Emulator (Wine não é um emulador) e esse é um erro comum, uma vez que esse programa não “emula o Windows” e sim “simula um Windows”.
Para quem não entende muito do assunto, falando-se do ambiente de programação, o Wine pode parecer um tanto quanto estranho ou sem sentido, mas funciona. E muito bem! É estável e surpreende pelo fato de programas em execução serem praticamente idênticos à versão do mesmo no Windows. Alguns jogos também surpreendem na execução e na boa performance.
Alguns programas mais complexos podem não funcionar com o Wine, portanto, quanto mais simples e menos acessos diretos a hardware, mais chances ele tem de executar bem. Alguns exemplos de programas complexos suportados pelo Wine são: Adobe Photoshop, Filezila, Adobe Flash, Microsoft Office, Microsoft Internet Explorer, mIRC e uTorrent.

Engenharia Reversa
 Os projetos do Wine iniciaram-se em 1994, com o intuito simples de conseguir usar programas desenvolvidos para Windows no Linux, mas os desenvolvedores do projeto tiveram problemas para implementá-lo, pois precisavam fazer, de certa forma, a engenharia reversa do Windows, o que mostrou-se um grande problema, uma vez que foram encontrados “bugs obscuros” que dificultavam o estudo e compreensão das suas funcionalidades para poder simula-lo. Hoje, o Wine possui versões para outros sistemas operacionais como Mac OS X, FreeBSD e Solaris.
A Microsoft nunca se pronunciou publicamente para falar sobre esse simulador. Entretanto, o Microsoft Update bloqueou atualizações de aplicativos que estavam contidos no desenvolvimento do Wine. Em uma pesquisa feita esse ano com 38 mil usuários Linux, mais de 30% afirmaram usá-lo para rodar aplicações Windows.

Configurando
O Wine pode ser configurado em modo gráfico digitando winecfg em um terminal qualquer ou clicando em “Configure Wine” localizado na pasta onde ele foi colocado no menu inicial. Com essa opção, você não precisa ficar editando arquivos texto e ficar se chateando para encontrá-los.

Compatibilidade:

 É capaz de simular Windows 9x/NT/2000/XP, Windows 3.x além de programas e bibliotecas DOS. Possui um layout de memória compatível com Win32.
Base para gráficos X11 que permite um display remoto em qualquer terminal X, suporte a DirectX para jogos (limitado), suporte a jogos e aplicações baseados em OpenGL, suporte a dispositivos de som via ALSA, OSS, ARTS, JACK, libaudio e outros, modems e dispositivos seriais, redes (TCP/IP e IPX), scanners ASPI. Tudo isso e muito mais!

Procedimentos de Instalação:

Antes de tudo você deve instalá-lo. Ele funciona muito bem em qualquer distribuição. O Wine roda geralmente melhor no Gentoo (http://www.gentoo.org/) porque ele é desenvolvido nesse sistema.
A instalação é bem fácil, basta clicar duas vezes no pacote .DEB baixado ou então convertê-lo para um formato compatível com sua distribuição Linux com o Alien.

Outra opção é instalar o software a partir de seu código-fonte. Para este procedimento, dê um duplo-clique no arquivo .TAR.BZ2 e descompacte-o em uma pasta de sua preferência. Através de um terminal, acesse a pasta onde o conteúdo do arquivo foi descompactado e, com os seguintes comandos, entre na pasta “tools” e instale o programa:
$ cd tools
$ ./wineinstall

Utilização

O Wine "simula" um Windows. Esqueça seu Windows antigo. É como se você tivesse agora um novo Windows. Tudo começa do zero e você precisa começar a instalar novamente os programas. Vá até o diretório com o instalador do seu programa (deve montar o CD-ROM provavelmente) e tente:
$ wine SETUP.EXE
Troque "SETUP.EXE" pelo nome correto do instalador (lembre-se que o Linux é sensível a caixa alta/baixa) e use TAB para completar nomes complicados. Os arquivos instalados ficarão no seu "Windows virtual". O HD principal desse Windows (o famoso C:) pode ser configurado com o comando:
$ winecfg
Na aba "Drives". Lembre-se que quando você instalou seu Wine, ele já criou alguns "arquivos básicos" do tal "Windows virtual", portanto, se for mudar a localização por exe,plo: mudando para “/usr/share/wine/drive_c” o drive_c fica compartilhado com todos os usuários do computador) é melhor que mova o conteúdo do local original ou que crie um link simbólico com o comando:
$ ln -s /origem /destino
Algumas vezes, quando instalamos um programa com o Wine, ele automaticamente cria ícones e organiza de maneira igual é feita no Windows. Mas, as vezes isso não acontece. Para esses casos, existe um "emulador de explorer" para facilitar a sua vida. Execute:
$ winefile
Procure o arquivo que quer executar e execute-o clicando duas vezes sobre ele. Há uma outra alternativa interessante para executar algo instalado: pelo terminal do Linux, vá até o diretório que escolheu para ser seu "drive C virtual" (o padrão é “~/.wine/drive_c”), navegue até encontrar o arquivo executável e digite:
$ wine nome-do-arquivo-executavel.exe
E pronto!

Cuidado

Se os comandos acima não funcionarem, dependendo de como você configurou a localização do "drive_c" virtual, é necessário rodar os comandos como root. Para isso, utilize o comando "sudo" antes dos comandos a serem executados, ou entre com "su" no terminal.

DOWNLOAD


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