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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Microsoft mostra como deverá ser o futuro

A Microsoft acaba de publicar agora pela manhã em seu blog um vídeo que mostra como a empresa acredita que o futuro será daqui a 5 ou 10 anos. Eles se baseiam nas tendências apresentadas pelos seus próprios engenheiros e pesquisadores durante desenvolvimentos atuais.

Segundo Kurt DelBene, presidente da divisão Microsoft Office, o vídeo foi criado para ajudar a mostrar como eles enxergam o futuro. Enquanto algumas partes do vídeo mostram detalhes absolutamente conceituais, outros pontos fazem uso de tecnologias que já existem hoje.
Todas as ideias que aparecem na reprodução são baseadas em tecnologias reais. Funções como reconhecimento de voz, tradução em tempo real e visualização de dados em superfícies já existem hoje. As outras tecnologias ainda podem não estar disponíveis em produtos específicos, mas já representam parte da pesquisa e do desenvolvimento acontecendo hoje na Microsoft, afirma DelBene.
Claro que existe a possibilidade de que daqui a 10 anos muito disso ainda não tenha sido implementado e o vídeo seja tratado como uma fantasia. Mas hoje assisti-lo vale a pena ao menos para termos uma ideia de como tudo estará conectado em um futuro próximo.
Óculos que traduzem textos, aparelhos com telas transparentes, reconhecimento de voz, visualização de dados, realidade aumentada e outras tecnologias com as quais nem estamos familiarizados, perfeitamente harmonizadas para facilitar a vida das pessoas.


O vídeo detalhado


Para facilitar o entendimento, extraímos do vídeo algumas das tecnologias apresentadas, sejam elas já existentes ou apenas um conceito.
No começo do filme, Ayla, uma empresária, chega em um país a negócios e logo no desembarque, diversas tecnologias no ambiente a ajudam a se sentir familiarizada com o local. Seus óculos são capazes de traduzir um texto informativo e sensores chamam um taxi, indicando o destino.


Durante o caminho até o hotel, a projeção de imagens e a realidade aumentada são apresentadas no veículo. O vidro do carro se torna uma central de informações, que leva em conta a sua posição e os dados da agenda de Ayla.
Enquanto isso, no hotel, o responsável recebe informações da hóspede e de todas as necessidades dela. Assim ele fica ciente do exato momento da chegada, quantidade de bagagem e quanto tempo ela ficará hospedada. A chave do quarto então é enviada para o aparelho celular de Ayla, digitalmente.


Na manhã seguinte, Ayla tem acesso a todos os seus dados pessoais através da integração na nuvem entre os diversos gadgets disponíveis no quarto. Um tablet estilizado lhe oferece a possibilidade de acessar dados profissionais e permite que ela trabalhe diretamente do quarto do hotel. A interação também é toda feita com o toque e a fala, situação com a qual já convivemos hoje.


Enquanto isso, na casa de Ayla, sua filha faz a tarefa de casa diretamente em um tablet. Essa é uma tendência já bastante discutida, sobre o possível sumiço dos livros da forma que conhecemos
.

A menina então entra em contato com Ayla pedindo informações sobre uma nova receita de doce para fazer. A partir deste ponto, com a receita escolhida, a projeção das imagens na mesa e a conectividade do aparelho guiam a menina pelo processo de preparação.


Outro detalhe ainda na cozinha fica por conta da projeção do que há dentro da geladeira, sem precisar abri-la. Esse é outro item que já está sendo trabalhado por designers e engenheiros no período atual.
Na outra história do vídeo, temos Qin, um profissional que aguarda o metrô em Hong Kong. Durante o processo de espera, seu celular é capaz de lhe indicar atividades que podem ser realizadas ali mesmo, para otimizar o seu tempo.


Qin também oferece uma doação de caridade a uma pessoa que está apresentando um pequeno concerto de música. Tal doação é feita diretamente pelo aparelho, demonstrando mais um conceito já existente, da substituição de cartões de crédito por carteiras virtuais.
Durante a reunião, ainda podemos notar a integração entre todos os participantes, independente da localização de cada um. Dessa forma, a computação em nuvens deverá ter um grande apelo prático em tal futuro.

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