Desde o instante que acordamos até o momento que encostamos a cabeça no travesseiro para descansar de mais um dia de trabalho ou estudos, nós utilizamos uma infinidade de tecnologias. Muitas delas já se “incorporaram” ao nosso cotidiano de tal forma que passam despercebidas.
Mas será que todos esses aparelhos eletrônicos, gadgets, ferramentas automatizadas e mecanismos que tornam nossas vidas mais práticas são confiáveis? Conheça algumas tecnologias que mentem para você todos os dias.
Botão para fechar a porta do elevador
A rotina das pessoas está cada vez mais corrida – até parece que as 24 horas do dia estão ficando mais curtas. Por isso, perder alguns segundos em qualquer atividade que for é motivo de desespero para muita gente. É bem provável que você já tenha entrado em um elevador e visto um apressadinho apertar o botão que aciona o fechamento da porta.
Saiba que essa ação foi completamente desnecessária. De acordo com o site Cracked, o veterano em manutenção de elevadores, com 47 anos de experiência, John Menville afirma que esse botão não faz nada. Ele foi criado apenas para dar a sensação de que as pessoas estão no controle desse meio de transporte.
Segundo a publicação, esse botão só é ativado quando usada uma chave de segurança – a qual só pode ser manipulada por pessoas que realizam a manutenção dos elevadores ou bombeiros.
Termostatos
O termostato é uma tecnologia um tanto quanto conturbadora. Cada pessoa, dependendo do seu biótipo e metabolismo, sente mais ou menos frio e calor do que outra. Basta juntar um grupo de indivíduos dividindo um mesmo ambiente com tal dispositivo para começar as desavenças.
Contudo, antes de se sentir aliviado do calor escaldante de verão ou do frio gélido do inverno, realmente confira se o termostato do seu escritório realmente está ligado a algum tipo de equipamento que regule a temperatura. Isso porque uma estimativa veiculada pelo The Wall Street Journal aponta que 90% desses dispositivos são falsos.
Por sua vez, o site Cracked comenta sobre uma pesquisa realizada na indústria que teria verificado que 51 dos 70 entrevistados instalaram termostatos que não funcionam, servindo apenas como forma de alívio psicológico para seus funcionários.
Medidor de combustível
Quem dirige já deve ter percebido que, depois de encher o tanque, nos primeiros quilômetros rodados o medidor de combustível sempre demora mais para baixar o nível indicado se comparado quando a agulha já está na metade do marcador, por exemplo.
Não, o combustível não está rendendo mais após ser recém-colocada no seu veículo. Isso acontece devido ao formato da boia utilizada para medir o nível de combustível, a qual é composta por um bulbo e um “braço” – sistema muito parecido com o que controla o enchimento com água da caixa de descarga de alguns modelos de vasos sanitários.
Dessa forma, devido às articulações necessárias para o funcionamento desse dispositivo, o bulbo da boia é sempre mais largo do que o “braço“ que o sustenta, criando assim um espaço que causa uma diferença de deslocamento do mecanismo quando o nível de combustível vai baixando.
Esse fato ocorre no outro extremo do tanque, ou seja, quando o combustível está acabando. Portanto, fique esperto quando o ponteiro do marcado estiver próximo do final, pois de uma hora para outra o seu carro pode apresentar uma pane seca.
Velocímetro
Outro dispositivo que devemos acompanhar com atenção enquanto dirigimos é o velocímetro – afinal de contas, ninguém gosta de levar multas ou provocar um acidente. Todavia, desconfie do marcador de velocidade do seu carro, pois eles não informa a real distância percorrida por tempo.
Segundo o site Car and Driver, a maioria dos veículos são produzidos com velocímetros que marcam aproximadamente 2 km/h a menos do que a velocidade atingida. Esse valor pode ser maior, chegando até 10% da velocidade real, dependo das condições de pista, pneus e clima.
Assim, você pode estar visualizando 50 km/h no marcador, mas estar alcançando apenas 45 km/h. Quer comprovar? Fique de olho no velocímetro e na velocidade marcada pela lombada eletrônica, na próxima vez que tiver a oportunidade de passar por uma.
Balanças
Alguns estudos apontaram que temos problemas com a precisão nas escalas de balanças. Obviamente, quando nos referimos a esse fato, não estamos abordando aqueles aparelhos que temos em um canto do banheiro para nos pesar depois de uma semana de dieta e exercícios.
As pesquisas apontaram que estabelecimentos como hospitais e aeroportos não possuem balanças com exatidão. Pode parecer um acontecimento desprezível, mas, em casos de doenças graves (como o câncer), a receita de uma dose de um medicamento maior do que a necessária para o seu peso pode ocasionar uma overdose e fazer um grande estrago no seu organismo.
Conforme explicitado pelo estudo da Lacors, uma em cada três balanças nos hospitais do Reino Unido apresentou imprecisão em suas escalas. Outra pesquisa, realizada pela Lippincott Williams & Wilkins, apontou que 20% dos aparelhos para medição de peso dos pacientes nos hospitais norte-americanos também apresentaram problemas de exatidão.
No aeroporto de Long Beach, apesar de não oferecer risco para a sua saúde, você pode ser enganado pelas balanças na hora de embarcar sua bagagem. Segundo o jornal Los Angeles Times, uma inspeção feita nesse estabelecimento constatou que mais de um terço das balanças não apresentavam escalas precisas.
Justiça seja feita, na maioria dos casos, os passageiros eram beneficiados, pois os equipamentos marcavam um peso menor do que as bagagens realmente possuíam.
Bateria do celular
Se você deixa horas o seu celular carregando pensando que ele vai armazenar um pouco mais de carga, saiba que isso não vai adiantar. Na verdade, nenhum aparelho carrega 100% da sua bateria, pois essa carga constante poderia causar danos ao longo do tempo e reduzir a sua vida útil com muita rapidez.
Uma publicação do site Phandroid revela que os celulares carregam toda a sua carga e, em seguida, deixam que 10% dela sejam gastas. Atingindo tal valor, o dispositivo entra em modo de espera até que você o remova da fonte de alimentação. O gadget exibe a informação de que sua bateria está completamente carregada para que você o desconecte do carregador, evitando que ela seja danificada.
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