O ritmo com que novas técnicas e ferramentas aparecem nunca foi tão acelerado quanto hoje. Foram necessários mais de quatro mil anos entre a domesticação dos primeiros cavalos até a invenção da sela com estribo, que permitia aos cavaleiros ficar montados sem cair para os lados. Atualmente, estudos indicam que o conhecimento da humanidade dobra a cada 10 anos.
Mas o que será que nos aguarda no futuro? O Tecmundo preparou essa matéria que mostra algumas das tecnologias mais surpreendentes desenvolvidas nos últimos anos, e outras que podem mudar nossas vidas ao longo do século. Confira!
Som direcional
Assim, seria possível fazer com que apenas uma pessoa ouvisse música mesmo estando no meio de uma multidão, deixando o fone de ouvido no passado. Outras aplicações incluem o uso do “laser sonoro” como arma não letal, já que seria possível enviar um sinal de alta-frequência para atordoar apenas uma pessoa, ou um grupo específico.
A “Holosonics”, umas das principais empresas que desenvolvem o laser sonoro, já usa a tecnologia em alto-falantes direcionais no supermercado, permitindo que apenas o consumidor que está em frente a uma prateleira específica ouça a propaganda destinada aos produtos dela.
Holograma
Pois bem, tal tecnologia já existe e, assim como muitas outras à frente do nosso tempo, foi criada no Japão. Os hologramas podem ser vistos em shows da cantora virtual Hatsune Miku, que aparece nos palcos em forma de feixe de luz e leva o público à loucura
.
A artista tecnológica pertente à empresa Crypton, que não revela como os efeitos tridimensionais são possíveis. Ainda assim, é bastante provável que os primeiros smartphones holográficos apareçam nos próximos anos.
Alto-falantes finos e planos
Em 2009, a Universidade de Warwick, no Reino Unido, revelou ao mundo uma nova tecnologia que poderia mudar o mundo da acústica para sempre: o Flat Flexilble Loudspeaker, ou FFL. Como o nome sugere, o que os engenheiros conseguiram foi viabilizar alto-falantes construídos em forma de uma superfície fina e flexível.
As aplicações para o FFL são infindáveis: carros, celulares, TVs, home theaters e tudo mais com algum tipo de reprodutor sonoro teriam seus alto-falantes cônicos, grandes e pesados substituídos por superfícies planas. Além disso, elas também são mais eficientes na produção sonora e gastam menos energia.
Produtos que usam a tecnologia FFL ainda têm uma presença tímida no mercado. Ainda assim, a Warwick Sound Technologies, empresa que detém a patente, espera que os primeiros carros com os seus alto-falantes superfinos apareçam em breve.
Foodtubes
Assim, poderia haver uma extensa malha de tubos ligando os produtores as fábricas e aos mercados, evitando os congestionamentos dos meios urbanos ou o mal tempo que pode haver nas estradas. As capsulas são transportadas em trilhos, parecido com o metrô, sendo impulsionadas por um sistema elétrico de baixo consumo.
Robôs andarilhos
Outro bom exemplo é o MABEL, da Universidade de Michigan, que consegue andar sobre duas pernas e se adaptar a condições difíceis, como um degrau inesperado. Já existem até planos para a construção de um robô mais rápido que um guepardo, deixando o animal terrestre mais veloz do planeta para trás.
O trem que não precisa parar nas estações
Sempre que o trem se aproxima da estação, uma cabine de transição que fica em um trilho acima dele é liberada e, seguindo os princípios naturais da inércia, perde velocidade gradativamente enquanto o trem continua em movimento. Algo semelhante acontece no embarque, com outra cabine que ganha velocidade à medida que o trem passa por baixo dela.
Grande Colisor de Hádrons
Enterrado a 100 metros de profundidade na fronteira da França com a Suíça, esse anel de tubos magnéticos com 27 quilômetros de circunferência é um dos projetos mais caros e ousados da humanidade, com o propósito de acelerar partículas até a velocidades próximas da luz e recriar as condições mais instáveis que a matéria e a energia podem assumir.
O LHC levou 10 anos para ser construído e quase não saiu do papel, já que foi difícil convencer empresas e governos a gastarem mais de 20 bilhões de dólares “apenas” para realizar experimentos da física teórica.
Hoje, o maior acelerador de partículas do mundo representa o que a NASA foi no século passado: o ápice da tecnologia humana, “indo onde nenhum homem jamais esteve”, mas sem sair do planeta.
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